Nessa sexta-feira (21), o governador Helder Barbalho volta a Marabá. Desta vez, para entregar computadores para escolas estaduais. No entanto, conforme divulgado por este portal na última terça-feira (18), no prédio anexo da escola Pequeno Príncipe, por exemplo, o ano letivo 2025 ainda não havia iniciado por falta, entre outras coisas, de equipe de apoio. Questionada sobre o assunto, a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Educação enviou nota afirmando que “as aulas já ocorrem normalmente para todas as turmas”. No entanto, “normalmente” é uma palavra muito forte.
Em conversa com servidores, a reportagem do Portal 094 apurou que parte da equipe de apoio já foi recomposta. Auxiliares de serviços gerais, por exemplo, que tinham sido exonerados ao final do ano passado, já foram recontratados e as aulas começaram ontem (19). Coincidência ou não, às vésperas da visita do governador.
Porém, outro problema ainda persiste para alunos, pais e servidores: a escola segue sem agente de portaria. Essa é uma função fundamental para garantir o mínimo de segurança a quem frequenta a unidade de ensino. Sem esse profissional, o acesso ao prédio é livre e qualquer pessoa, bem intencionada ou não, pode acessar as dependências do Pequeno Príncipe. E o pior é que durante todo o ano 2024 a escola funcionou sem ninguém nessa função. Segundo apurou a reportagem, coube à equipe gestora do Pequeno Príncipe pedir apoio à prefeitura, que auxiliou com a presença de guardas e agentes patrimoniais às proximidades da escola.
Apesar dos nossos questionamentos, não tivemos da Seduc um esclarecimento sobre qual seria a previsão para sanar o problema. E a Secretaria, aparentemente, nem reconhece que ele existe.